Emergência
da neuroeducação: a hora e a vez da neurociência para agregar valor à pesquisa
educacional
Dos
autores: Milton AntonioZaro, Renata Menezes Rosat, Luis Otoni Ribeiro Meireles,
Marilda Spindola, Ana Maria de Azevedo, Ana Clara Bonini-Rocha e Maria Isabel
Timm.
A geração do século XXI terá
a pesquisa da neurociência como uma aliada, pois os conhecimentos gerados por
ela serão aplicados no planejamento e desenvolvimento dos projetos de ensino e
de aprendizagem.
Piaget foi um dos iniciantes
nesse tipo de pesquisa, pois desenvolveu um módulo básico através do qual se
tem o aprendizado nos homens a partir da assimilação de novos conteúdos,
acomodação dos mesmos após o seu entendimento e equilibração com o surgimento
de novas informações reformulando, assim, o conhecimento.
A neuroeducação aparece para
abordar o conhecimento e a inteligência e com isso, interligar a psicologia, a
educação e as neurociências. Tendo como objetivo principal explicar os
comportamentos da aprendizagem.
O texto cita possíveis
abordagens para a neuroeducação, dentre elas estão à captação de informações
neuronais, teorias da consciência e da inteligência, relação corpo-mente.
O texto enumera quais seriam
os 14 princípios básicos, relativos a cada aprendiz, a serem usados como fio
condutor da neuroeducação e outros 22 que dizem respeito a qualquer prática
institucional.
A pesquisa possui diferenças
de aprendizado entre as diferentes idades e o impacto das diferentes
tecnologias.
Se as pesquisas forem
realizadas no Brasil, os autores sugerem que sejam interligadas aos pedagogos,
neurocientistas e psicólogos e as áreas que constituem as ciências cognitivas,
da comunicação e das ciências da informação.
Conclui-se que as novas
tecnologias têm um enorme potencial para as futuras gerações, desenvolvendo
assim, novas formas de ensinar e aprender.